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    Godzilla 2: valeu a pena esperar cinco anos - Resenha por Cris Camargo

    O Rei dos Monstros está de volta aos cinemas e minha amiga Cris Camargo, quadrinista e maior fã de Kaiju que eu conheço, foi conferir o filme! Fiquei super feliz por receber dela, pessoa que entende TANTO desse assunto, uma resenha exclusiva sobre essa produção que eu amei! Confiram! Com a palavra, Cris!



    Godzilla 2: valeu a pena esperar cinco anos

    Em 2014, o diretor Gareth Edwards bem que se esforçou para entregar um filme que homenageasse os 60 anos de Godzilla. Embora satisfatório, o resultado ficou abaixo do esperado e rendeu toneladas de críticas por ter se concentrado demais nos dramas humanos e dado pouco tempo de tela ao personagem-título. Edwards deixou a franquia logo em 2015, para se dedicar ao spin off de Star Wars, e passou a bola para Michael Dougherty.

    Cinco anos depois, Dougherty mostrou que entendeu o recado do fandom e fez o dever de casa direitinho. A continuação do reboot, que estreou em 30 de maio no Brasil, traz o melhor filme ocidental já feito sobre Godzilla. "GODZILLA 2 - REI DOS MONSTROS" pode ser considerado uma homenagem não apenas ao personagem, mas também a todo seu universo e mitologia.



    A história dá sequência ao "Monsterverse" da Legendary Pictures, centrado na fictícia organização internacional "Monarch", dedicada a encontrar e estudar os monstros gigantes escondidos pelo mundo. Desta vez, o drama humano fica por conta de um casal de cientistas, Mark e Emma Russell, que perdeu um de seus filhos durante a destruição de São Francisco em 2014, e sua filha adolescente Madison (Millie Bobby 'Eleven' Brown). Eles criam um aparelho - "ORCA" - capaz de se comunicar com os "titãs" (como os kaiju são chamados no Monsterverse), e acabam se divorciando por não conseguirem superar a morte do filho. Numa daquelas motivações sem pé nem cabeça que servem apenas de desculpa para o que realmente queremos ver - briga de kaiju! - , Emma (Vera Farmiga) se alia a um grupo de ecoterroristas chefiado por Jonah (Charles 'Tywin Lannister' Dance) e forja um sequestro para colocar em prática seu plano maligno. Convictos de que a humanidade deu ruim e precisa ser resetada, Emma e Jonah usam a ORCA para acordar os monstros gigantes espalhados pela Terra para que façam essa "faxina" e, no futuro, humanos e monstros possam ter um novo começo, convivendo em harmonia. Porém, ao acordarem Ghidorah, o Monstro Zero, o plano sai de controle e só Godzilla e a Monarch poderão impedir os monstros de exterminarem a raça humana. Mais roteiro de "Spectreman", impossível!

    Em GODZILLA 2 a narrativa é rápida como a de um episódio de tokusatsu, e os "titãs" não demoram a aparecer. As cenas de luta são incríveis e a ação é non stop. Os efeitos visuais, o design e CGI dos monstros são fantásticos, com destaque para a interação entre as cabeças de Ghidorah, uma surpresa que rende momentos cômicos. O cast humano é mero coadjuvante no espetáculo de destruição e pancadaria monstruosa, tanto que, quando uma das cientistas é mastigada por um dos bichos (não darei spoiler), você não sente a menor falta.


    A trilha sonora é maravilhosa, com versões dos temas musicais japoneses de Godzilla e Mothra (o que deixa o filme especialmente emocionante para os mais aficionados), uma nova versão do clássico do Blue Oyster Cult e o próprio tema original de Godzilla, de Akira Ifukube, durante os créditos. Além da trilha sonora, há toneladas de easter eggs que remetem à franquia japonesa, desde o primeiro filme de 1954 até "Godzilla versus Destoroyah" de 1995: o Oxygen Destroyer, o irônico destino do Dr. Serizawa, a origem alienígena do Monstro Zero, os kaiju da era Showa como Kamacuras, o pulso atômico, o "burning Godzilla", entre outros.

    Se você é fã de kaiju e tokusatsu, prepare-se para vibrar e se emocionar. E não esqueça de esperar a cena pós-créditos. Vai despertar o hype para o próximo embate, em 2020.

    Cris Camargo é quadrinista, cresceu assistindo tokusatsu nas tardes da TV Manchete na década de 80 e é fã doente alucinada do Godzilla desde os 8 anos de idade.



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