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    Crítica: Esta é a Sua Morte - O Show


    Se você acha os Reality Shows que passam na TV absurdos, espere só para ver o que te espera em Esta é a Sua Morte – O Show! Pelo título já dá pra ter ideia que a busca pela audiência vai atingir limites inimagináveis não é?

    Adam Rogers e a plateia de seu programa 
    Adam Rogers (Josh Duhamel) é um apresentador de um game show que presencia algo terrível. Em um momento de tensão, uma pessoa mata a outra ao vivo em seu programa, e em seguida se mata! Isso faz com que Adam entre em crise, mas não abala Ilana Katz (Famke Janssen), executiva da emissora que após ver o pico de audiência com o ocorrido, deseja usar isso a seu favor. Surge assim o Reality Show onde as pessoas se suicidam ao vivo, seja buscando um futuro melhor para algum parente através de doações feitas pelo público ou simplesmente para fugir da dor e do sofrimento. O programa deixa muita gente revoltada, incluindo Karina Rogers (Sarah Wayne Callies), irmã do apresentador.

    A trama é sobre essa busca enlouquecida por audiência, não importando o custo disso... Também sobre a maneira cruel com que os indivíduos são tratados pela sociedade, onde situações de dor, angústia e sofrimento são ignoradas ou transformadas em entretenimento e sobre isso, a palavra “Schadenfreude”, que significa “sentir prazer na desgraça alheia” em alemão define bem. Além disso, expõe como as pessoas podem mudar quando fama, dinheiro e glória entram em jogo.

    O filme é dirigido por ninguém menos que Giancarlo Esposito, eterno Gus Fring da série Breaking Bad. Além de dirigir, ele interpreta Mason Washington, um pai de família com sérios problemas financeiros. Algumas palavras do diretor: 

    Em essência, ESTA É SUA MORTE conta as histórias contrastantes das vidas pessoais de nossos personagens, enquanto eles lutam para aceitar os acordos que fizeram. O estilo do nosso filme se torna menos frenético, mais suave, rico, centrado e estimulante, conforme se foca em Adam Rogers e sua desaprovadora e depressiva irmã, Karina Rogers, que sente repulsa por sua popularidade e por seu programa desprezível. 

    Giancarlo Esposito

    Importante avisar que esse é um filme que incomoda, mas que é feito com essa intenção. Difícil não ficar aflito ou angustiado vendo a trama se desenrolar, sobretudo nas cenas de suicídio. Nossa, nessas horas eu ficava em pânico, parecendo aquele quadro, “O Grito”, de Edvard Munch. Mas é um incômodo necessário, todos os temas apresentados no filme são assuntos que merecem nossa reflexão. Recomendo demais, um bom filme com boas atuações por parte de todo o elenco.

    O filme entrou em cartaz hoje, 21/09. Confiram o trailer:

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