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    Crítica: Columbus

    A arquitetura está presente do começo ao fim de COLUMBUS, um filme belíssimo sobre as responsabilidades familiares e sobre como podemos encontrar nas amizades o apoio necessário para suportar os momentos difíceis. O filme foi dirigido e escrito por Kogonada e tem no elenco John Cho (Star Trek: Sem Fronteiras), Haley Lu Richardson (Fragmentado), Parker Posey (Café Society), Rory Culkin (A Fita Azul) e Michelle Forbes (The Killing).


    O lugar que dá título ao filme, Columbus, é uma pequena cidade em Indiana/EUA, conhecida por seus muitos edifícios projetados por notáveis arquitetos modernistas. É nessa cidade que vive Casey, uma jovem bibliotecária que mora com sua mãe, que tem um histórico de problemas com drogas e ainda luta para superar. A garota é apaixonada por arquitetura, mas nunca pôde se dedicar a essa arte. Jin é um visitante que vem de muito longe e precisa passar uns dias nessa cidade, já que seu pai, um famoso arquiteto, está lá, internado em um hospital entre a vida e a morte. Uma inesperada amizade surge entre Jin e Casey, e a arquitetura se torna um dos pontos que ajudam essa amizade a se fortalecer, assim como um refúgio para os dois.

    Um pouco sobre o diretor: Kogonada nasceu em Seul, Coreia, e foi criado no Centro-Oeste dos Estados Unidos. O cineasta é conhecido por seus vídeo-ensaios sobre cinema para a web, que apresentam elementos fundamentais de grandes diretores como Ozu, Kubrick e Tarantino. O longa-metragem “Columbus” marca sua estreia como diretor. 

    “Morte é separação, e toda separação é um tipo de morte. Eu sempre fui assombrado por ambos. O pequeno e o último adeus. Tenho pais idosos e crianças em crecimento e cada vez mais sinto o peso desta separação que está por vir. Há significado na ausência? Como lidamos com a inevitabilidade disso? A história de COLUMBUS emerge destas questões.”

    Kogonada, diretor de Columbus

    Quando vemos filmes com enredos sobre amizade, sobre estranhos que se conhecem e começam a se relacionar, logo nossas cabeças começam a ter várias ideias de onde isso vai dar, todas elas muito clichês, e geralmente acertamos. Gosto do fato de que isso não acontece em Columbus. A amizade entre Jin e Casey é honesta, verdadeira e acontece de forma muito natural, tão bela quanto a arquitetura desse lugar incrível que tem grande influência no comportamento das pessoas.

    Não é por acaso que esse filme tem sido aclamado pela crítica. Com excelentes atuações, um visual fascinante e ótimo roteiro, Columbus é um filme que tem tudo para agradar não só os interessados em arquitetura como o público em geral! Não me surpreenderia ver gente por aí começando a criar gosto por essa arte após assistir esse filme!

    Você pode conferir os trabalhos anteriores de Kogonada visitando www.kogonada.com

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